Há pouco mais de uma semana que o nosso pequeno lá se decidiu a deslocar-se pelos seus próprios meios.
Não se pode dizer que gatinha, mas chega onde quer, e com uma rapidez!...
A técnica que ele utiliza é mais tipo tropa: rastejando apoiado nos antebraços, puxando-se com a força dos braços e, apesar de movimentar energicamente as pernas, só por vezes consegue impulsionar-se com o apoio dos dedinhos dos pés.
Ainda assim, apesar de não gatinhar, a sua agilidade e determinação já nos deixam com (alguns) cabelos em pé (nem quero imaginar quando ele andar...). Não o podemos deixar na nossa cama e virar costas por 1 segundo, pois ele vai de uma ponta à outra num piscar de olhos.
Quando está na sala e decide ir explorar o espaço, se a mãe estiver com o portátil ligado, tenta alcançar o cabo eléctrico do mesmo, só se afastando com a voz do pai... altura em que faz beicinho e ameaça chorar.
Outras vezes faz umas perseguições à Luna (gata) que, apesar de se conseguir escapar, por vezes também é surpreendida pela velocidade do rapaz.
Já na sua cama, passa as noite a destapar-se e a atravessar-se na cama, em todas as direções possíveis e (in)imagináveis. Claro que depois sobra para o pai que, acordado pela mãe, vai tapar o rapaz e endireitá-lo. Como o colchão agora está mais baixo, esta tarefa é atribuída a quem tem os braços mais compridos.
Vestir o moçoilo ganha agora uma nova definição: trata-se de uma odisseia de rodopianços, meias-voltas, mortais à retaguarda, piruetas e outras movimentações acrobáticas, que esgotam em poucos minutos a paciência dos progenitores.
Além de rastejar, ele também já dá uns passos (mais ou menos) certinhos mas, claro, somente agarrado às nossas mãos.
Agora, não há quem o mantenha sentado muito tempo, e deitado nem pensar... só se estiver mesmo perdido de sono.
Agora que aprendeu a movimentar-se por vontade própria, com os seus objectivos bem traçados, e pelos seus próprios meios... Ninguém o pára!
terça-feira, 6 de abril de 2010
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