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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estará doente?

No início da semana fui com o meu filho ao centro de saúde para que a médica de família o observasse.

É que o rapaz, de há uns 5 dias para cá, começou com uma tosse seca que nos preocupou. Quer dizer, preocupou mais a mãe do que a mim (embora achasse aquela tosse um pouco estranha), uma vez que ele não tinha febre nem expectoração. Por vezes chegava mesmo a acordar de noite com episódios de tosse.

Apesar de ter quase a certeza que era normal, como a mãe costuma ter problemas respiratórios com alguma frequência, decidi que era melhor ir certificar-me.

A médica de família auscultou o pequeno e não detectou qualquer problema ao nível dos pulmões. Fiquei logo mais descansado e assim pude tranquilizar também a mãe.

Agora é o aspecto das fezes que nos tem despertado a atenção. Ultimamente tem feito um cocó de cor verde e granulado. Inevitavelmente, começamos a associar a tosse, os espirros e a cor do cocó, e como a mãe entretanto se constipou, ficámos preocupados se ele não estaria a adoecer mesmo.

A sua temperatura continua normal; As fezes têm consistência e não são líquidas; Quanto à cor, como já não estava bem certo, fui investigar. Ao que parece, são várias as razões para as fezes apresentarem cor esverdeada:
- Estar a ingerir lactose em excesso, o que acontece quando ele só mama o leite inicial e depois quer mudar de mama, não bebendo o leite posterior que é mais calórico;
- Pela normal oxidação dos pigmentos biliares;
- Pode tratar-se de algum vírus (o cenário mais preocupante, e aquele para que já estavamos a apontar).

Contudo, após a pesquisa e, conversando com a mãe, chegámos à conclusão que se pode tratar tão somente da primeira hipótese. Realmente quando ele "decide" largar uma mama ao fim de 6 ou 7 minutos, rejeitando voltar a mamar lá, a mãe vê-se "obrigada" a oferecer-lhe a outra mama. Desta forma, ele tem ingerido somente o leite inicial de ambas as mamas, mais rico em lactose e que pode estar a dar a cor esverdeada ao cocó.

Temos de insistir para ele mamar de forma a esvaziar uma mama antes de passar para a seguinte. Porém, se a situação mesmo assim se mantiver, contactarei novamente com a médica. Apesar de ser enfermeiro, sei reconhecer os meus limites, principalmente por que quando são os nossos acabamos por ter sempre menos certezas... não é verdade?


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