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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O (novo) Filho a (nova) casa chega...

Já tinha ouvido diversas "teorias" sobre a chegada do bebé, pela primeira vez, à sua nova casa. No primeiro dia pode estranhar os cheiros, o espaço, os animais domésticos (caso os hajam, como foi no nosso caso), os barulhos, as pessoas que lá estiverem à espera.

Contudo, o nosso filho parece não ter estranhado nada. Bem, ele também chegou a dormir... e isso é capaz de ter facilitado a "chegada".

Também estávamos algo receosos quanto à reacção da "inquilina" anterior, a nossa gata Luna. Assim que entrámos em casa e pousámos a cadeira-auto (vulgo "ovo") no chão, ela começou logo a cheirá-lo, foi vê-lo e portou-se muito bem. Não se mostrou nem muito curiosa, nem assustada (ao contrário do que é habitual quando entram pessoas novas em casa).
Como "manda o protocolo" e, tal como havíamos feito com a Luna, fomos apresentar ao Rafael todas as divisões da casa, que era para ele não "estranhar".
Deve ter gostado especialmente do seu novo quarto (ex-escritório, ex-quarto de hóspedes), principalmente pela pintura personalizada que os seus pais fizeram na parede do quarto.

Segundo os especialistas, o bebé necessita de estímulo visual, pelo que o seu quarto deverá ter figuras pintadas, paredes de uma cor só mas com figuras diferentes, ou um papel de parede de cores vivas. Um móbil sobre o berço, perto do rosto do bebé, também é requisito obrigatório, uma vez que estimula as capacidades visuais de procura.
Contrariamente ao que se pensava há alguns anos atrás, os bebés não vêem apenas imagens desfocadas e nebulosas; estudos recentes demonstram que o bebé não só consegue focar uma imagem a 20-30cm (p.e., o rosto da mãe enquanto o amamenta), como consegue ver à distância (cerca de 6 metros). Os objectos de cores primárias (vermelho, azul e amarelo), ou com maior contraste (preto sobre branco), serão vistos mais facilmente.

Ao contrário do que é habitual (?), e dadas as características da nossa casa, o nosso filho dormiu desde logo no seu quarto, e fomos nós, pais, que nos mudámos para lá. Aproveitámos o facto de já termos um sofá-cama nesse quarto e assim facilita-nos a vida no processo de "passar a dormir sózinho" no seu quarto. Para ele não há mudanças. E até agora parece ter resultado.

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